Um estudo recentemente publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry traz mais evidências de que o café pode ajudar a prevenir problemas cardiovasculares. De acordo com pesquisadores japoneses, a cafeína pode ter diversos efeitos no organismo que ajudam a evitar o desenvolvimento do diabetes tipo 2.
Em testes com ratos, os cientistas da Universidade de Nagoya observaram que os animais que ingeriram café por cinco semanas apresentaram menores níveis de açúcar no sangue e melhor sensibilidade à insulina do que os roedores que ingeriram apenas água, reduzindo os riscos de diabetes. Além disso, o consumo de café foi associado a mudanças benéficas na gordura do fígado e nos níveis de citocinas inflamatórias associadas ao risco de diabetes.
"Esses resultados sugerem que o café exerce um efeito supressor na hiperglicemia ao melhorar a sensibilidade à insulina, em parte, devido à redução da expressão das citocinas inflamatórias e melhora na gordura do intestino", destacaram os autores na publicação. "A cafeína pode ser um dos compostos antidiabéticos eficazes no café", concluíram.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Vuvuzelas podem provocar zumbido e perda de audição, alertam especialistas
O inconfundível som das vuvuzelas - um dos principais destaques da Copa do Mundo da África do Sul - pode causar zumbido temporário no ouvido e até danos permanentes à audição, segundo o Royal National Institute for Deaf People, instituição que cuida de deficientes auditivos no Reino Unido. Para evitar problemas auditivos, os especialistas recomendam que os torcedores protejam seus ouvidos com protetores auriculares, e cobram providências da Fifa.
De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, o ouvido humano pode suportar um som de até 85 decibéis. E, segundo especialistas, essas "cornetas de plástico" podem emitir sons de até 125 decibéis, mais alto do uma serra elétrica ou cortador de grama, que chegam a 110 decibéis, e uma sirene de ambulância, que pode chegar a 120.
A especialista Angela King destaca que "os torcedores estão correndo risco de zumbido - sensação de barulho percebida dentro do ouvido, na ausência de uma fonte externa de sons - ou de danificar permanentemente seus ouvidos se não combaterem os efeitos acumulados da exposição aos altos volumes das vuvuzelas e da música alta durante a Copa do Mundo". Por isso, a organização britânica defende a medição dos sons durante os jogos e que a Fifa distribua, gratuitamente, protetores de ouvido para os torcedores antes das partidas.
De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, o ouvido humano pode suportar um som de até 85 decibéis. E, segundo especialistas, essas "cornetas de plástico" podem emitir sons de até 125 decibéis, mais alto do uma serra elétrica ou cortador de grama, que chegam a 110 decibéis, e uma sirene de ambulância, que pode chegar a 120.
A especialista Angela King destaca que "os torcedores estão correndo risco de zumbido - sensação de barulho percebida dentro do ouvido, na ausência de uma fonte externa de sons - ou de danificar permanentemente seus ouvidos se não combaterem os efeitos acumulados da exposição aos altos volumes das vuvuzelas e da música alta durante a Copa do Mundo". Por isso, a organização britânica defende a medição dos sons durante os jogos e que a Fifa distribua, gratuitamente, protetores de ouvido para os torcedores antes das partidas.
Terapia genética pode ser usada contra vírus HIV
A ideia surgiu com um transplante realizado na Alemanha; o paciente, que vivia com HIV e sofria de leucemia, teve o vírus indetectável depois de receber uma nova medula |
Pesquisadores dos EUA alteraram geneticamente células-tronco adultas da medula, responsáveis pela produção do sangue. Adicionaram três genes que impedem a replicação e a infecção pelo HIV. Participaram quatro soropositivos que possuíam linfomas - tipo de câncer que afeta o sangue - e, por isso, possuíam indicação clínica para transplante das células-tronco. As células transplantadas foram retiradas dos pacientes, antes do tratamento para eliminar o linfoma.
Depois, vírus pertencentes ao mesmo grupo do HIV foram usados para inserir os genes no núcleo das células que seriam usadas no transplante. Por segurança, metade das células transplantadas foi alterada. Após eliminar o linfoma, pesquisadores prepararam a medula que recebeu novamente as células-tronco.
O procedimento não ocasionou qualquer efeito adverso e, mesmo dois anos depois, algumas células do sangue continuavam produzindo os fatores que as tornavam resistentes ao HIV.
A ideia da técnica surgiu depois de um transplante de medula realizado na Alemanha. Um americano que vivia com o HIV e sofria de leucemia recebeu a medula de um doador com células sanguíneas resistentes à infecção pelo vírus. Em 2008, 20 meses depois do transplante, a presença do HIV era indetectável no sangue do receptor, o que suscitou a esperança de cura. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
Terapia genética pode ser usada contra vírus HIV
A ideia surgiu com um transplante realizado na Alemanha; o paciente, que vivia com HIV e sofria de leucemia, teve o vírus indetectável depois de receber uma nova medula |
Pesquisadores dos EUA alteraram geneticamente células-tronco adultas da medula, responsáveis pela produção do sangue. Adicionaram três genes que impedem a replicação e a infecção pelo HIV. Participaram quatro soropositivos que possuíam linfomas - tipo de câncer que afeta o sangue - e, por isso, possuíam indicação clínica para transplante das células-tronco. As células transplantadas foram retiradas dos pacientes, antes do tratamento para eliminar o linfoma.
Depois, vírus pertencentes ao mesmo grupo do HIV foram usados para inserir os genes no núcleo das células que seriam usadas no transplante. Por segurança, metade das células transplantadas foi alterada. Após eliminar o linfoma, pesquisadores prepararam a medula que recebeu novamente as células-tronco.
O procedimento não ocasionou qualquer efeito adverso e, mesmo dois anos depois, algumas células do sangue continuavam produzindo os fatores que as tornavam resistentes ao HIV.
A ideia da técnica surgiu depois de um transplante de medula realizado na Alemanha. Um americano que vivia com o HIV e sofria de leucemia recebeu a medula de um doador com células sanguíneas resistentes à infecção pelo vírus. Em 2008, 20 meses depois do transplante, a presença do HIV era indetectável no sangue do receptor, o que suscitou a esperança de cura. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
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