segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estresse no trabalho aumenta risco de asma

A asma atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações e 2 mil mortes por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). E uma pesquisa alemã alerta que o estresse no trabalho pode aumentar as chances de desenvolver a doença em até 40%.

Uma equipe da The research, from Heidelberg University in Germany, suggests stress at work could be one reason why.Universidade de Heidelberg acompanhou por oito anos 5 mil homens e mulheres com idades entre 40 e 65. No início e no fim do período, cada voluntário teve de falar sobre sua saúde e estilo de vida, incluindo dados sobre a doença e perturbações no campo profissional.

A maior incidência de desenvolvimento da patologia ao longo do estudo foi constatada no grupo de participantes que se queixaram de longas horas de serviço, condições de trabalho desconfortáveis, cansaço e incapacidade de relaxar ao chegar em casa.

Os cientistas enfatizaram que o risco absoluto de ter a enfermidade devido à sobrecarga profissional é muito pequeno, mas algumas pessoas podem sofrer danos no sistema imunológico que levam ao problema, segundo o jornal Daily Mail.

A publicação Allergy divulgou os resultados da pesquisa. Vale acrescentar que a asma é caracterizada por tosse, respiração curta, sensação de aperto e chiado no peito.

Vacina contra H1N1 pode dar falso positivo para HIV, diz Anvisa

O falso resultado positivo pode ocorrer até 112 dias após a pessoa ter se vacinado contra a gripe.
As pessoas que tomarem a vacina da H1N1 contra a gripe A e precisarem realizar o exame de HIV devem tomar cuidado e não se assustarem com o resultado. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que as pessoas que receberam a vacina podem ter resultado positivo para HIV mesmo sem ter o vírus que provoca a Aids.

De acordo com a agência, o falso resultado positivo pode ocorrer até 112 dias após a pessoa ter se vacinado contra a gripe. O tutor do Portal Educação, farmacêutico Ronaldo J. Costa, explica que a vacina estimula a produção de anticorpos IgM, que é detectado pelo teste imunoenzimático (Elisa), normalmente o primeiro dos dois testes necessários para liberação de resultado de exame de HIV.

"O teste realizado para confirmação do primeiro exame é muito mais sensível, o que impede a liberação de um resultado equivocado. Por esse motivo, não há risco de liberação de falsos positivos", diz o farmacêutico.

Segundo a responsável pela área de Laboratórios do Departamento de AIDS do Ministério da Saúde, Lílian Inocêncio, "ninguém precisa se preocupar porque nenhum paciente vai receber o resultado positivo sem que seja feita a contraprova", afirmou Lilian. O ministro da Saúde José Gomes Temporão esclareceu que a vacina contra H1N1 não oferece nenhum risco de transmissão do HIV.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Neoplasia (neo = novo + plasia = formação)

É o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle e autonomia, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.

COMPORTAMENTO BIOLÓGICO

De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:

CÁPSULA

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.

CRESCIMENTO

Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorais.

MORFOLOGIA

O parênquima tumoral exibe um grau variado de células. As dos tumores benignos, que são semelhantes e reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem, são denominadas bem diferenciadas. As células dos tumores malignos perderam estas características, têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança com as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando estudam-se suas características ao microscópio, vêem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações da forma, tamanho e cromatismo.

MITOSE

O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.

ANTIGENICIDADE

As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. Já as células malignas, pouco diferenciadas, têm esta propriedade, o que permite o diagnóstico e o diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer.

METÁSTASE

As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Continuação...INFLAMAÇÃO

A Inflamação crônica ocorre nas seguintes situações:

  • Infecção persistentes por certas bacterias
  • Exposição prolongada a determinadas substancias irritantes tais como sílicias.
  • Reações aultoimunes como por exemplo no lupos eritematoso sistêmico.

Caracteristicas Morfológicas

  • Infltrado inflamatório por celulas mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos).
  • Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou pelas celulas inflamatórias.
  • Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo.

Os Macrófagos são as principais células da inflamação crônica e acumulam-se no foco inflamatório por três macanismos ;

  • Quimitaxia
  • Ploriferação de macrófagos no foco inflamatório
  • Liberação no foco inflamatório de um fator de inibição da migração de macrofagos, que os impede de abandonar o foco inflamatório.

domingo, 2 de maio de 2010

INFLAMAÇÃO

A inflamação Crônica dura semanas, meses ou anos, enquanto a inflamação aguda tem curta duração. A inflamação aguda é caracterizada pelos fenomenos vasculares e exudativos enquanto a inflamação cronica é caracterizada pelos fenomenos ploriferativos, com formação de fibrose.

As possiveis evoluções da inflamação aguda são:

Resolução: (Ocorre quando o processo inflamatorio agudo é bem sucedid, atingindo seu objetivo de conter, diluir e destruie o agente agressor, ocorrendo pouca destruição tecidual)

Cura por fibrose: ( Quando o dano tecidual é maior e não é possivel restabelecer a estrutura normal do orgão, sendo a area necrotica substituiada por uma cicatriz fibrosa)

Progressão pra inflamação Crônica: (Quando o agente agressor não é destruido ) .